A polícia federal vinha monitorando um grupo suspeito de assaltos em Campina Grande, havia algumas semanas.
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Neste monitoramento descobriu que o grupo estava planejando realizar um roubo na cidade que poderia render uma grande soma entre “100 mil e 120 mil reais”. O alvo escolhido foi as Lojas Marisa, no Centro. A ação seria realizada nesta sexta-feira (11/09).
A PF “colou” no líder e praticamente monitorou todo o grupo desde às 04h30. No final da tarde o bando invadiu a loja na Rua Maciel Pinheiro e no momento em que realizava o crime, foi surpreendido por policiais federais à paisana que já se encontravam no local só esperando os acusados agirem.
Eles queriam arrombar dois cofres. Um com “110 mil reais” e outro com “10 mil reais”, além de dezenas de relógios.
No mesmo instante a gerente ligou para a polícia militar informando o assalto, sem saber que a PF já havia abortado o crime. Foram presos três jovens e uma mulher. Um adolescente de 17 anos foi apreendido. A mulher é funcionária da loja e esposa de um dos presos. Os dois teriam tramado a ação. Foram apreendidas três armas de fogo, dois pés de cabra, duas chaves de fenda e munições.
A polícia investiga o envolvimento de mais duas mulheres. Uma também seria funcionária da Marisa. Dois carros (um Agile e um Uno) deram apoio, mas não foram localizados. Hoje era dia de folga da funcionária, mas curiosamente ela esteve no estabelecimento e de acordo a polícia, com objetivo de distrair a gerente para que o restante do grupo cometesse o assalto. Um trecho da Rua foi isolado e houve correria.
Inicialmente foi informado que um dos acusados teria rendido uma funcionária e feito ela refém, mas a informação foi desmentida pouco tempo depois.
“Na verdade um dos acusados se trancou num provador desativado. Ele demorou a se entregar. Ele tinha ferramentas para arrombar os cofres e não queria se entregar”, disse um policial.
Renato Diniz
Foto: Reprodução