ONG diz que Grande João Pessoa é 16º localidade mais violenta do mundo e a 4ª do Brasil

violencia_graficoA Grande João Pessoa, conurbação (união de duas ou mais cidades decorrentes do crescimento geográfico) composta pelos municípios de João Pessoa, Bayeux, Santa Rita e Cabedelo aparece como a quarta localidade  mais violenta no Brasil e 16ª mais violenta do mundo, de acordo com um ranking internacional publicado nesta segunda-feira (25) por uma ONG mexicana.

Leia mais notícias no Paraíba Geral

A cidade de Campina Grande também é listada e aparece na 40ª posição entre as mais violentas do mundo. A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba (Seds) foi procurada para comentar a pesquisa, mas as ligações não foram atendidas.

De acordo com a ONG mexicana, a Grande João Pessoa aparece em 16º lugar no ranking de cidade mais violenta do mundo, com uma taxa de homicídios de  58.40/100 mil habitantes. Já Campina Grande aparece em 40º lugar no ranking das cidades mais violentas do mundo com 36.04 homicídios/ 100 mil habitantes.

A lista, divulgada anualmente pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, leva em conta o número de homicídios por 100 mil habitantes e inclui apenas cidades com 300 mil habitantes ou mais.

O Brasil é o país com o maior número de cidades entre as mais violentas do mundo em 2015. Das 50 cidades com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes em 2015, 21 são brasileiras. O relatório excluiu países que vivem “conflitos bélicos abertos”, como Síria e Iraque.

Das cidades brasileiras, a primeira a aparecer é Fortaleza, em 12º lugar. Em seguida vem Natal, em 13º, Salvador e região metropolitana, em 14º, e João Pessoa (conurbação), em 16º.

Apesar de o Brasil ser o país com mais representantes, o maior índice de violência foi detectado nas cidades da Venezuela. A taxa média brasileira foi de 45,5 homicídios por 100 mil habitantes e a venezuelana, de 74,65. Caracas, capital do país, lidera o ranking geral, com 119,87 homicídios dolosos para cada 100 mil habitantes.

O estudo é feito com base em dados oficiais ou de fontes alternativas, como ONGs. A metodologia é explicada, país por país, neste  link.

G1

NOTÍCIAS

CONTATO