A partir de janeiro de 2017, o Hospital de Trauma de Campina Grande vai deixar de realizar uma série de atendimentos e os casos clínicos serão transferidos para outras unidades de saúde da cidade. O objetivo da mudança, segundo o diretor da instituição, Geraldo Medeiros, é focar nos doentes que estão precisando realmente de emergência, ou seja, vítimas de tiros, facadas, acidentes, AVC na sua fase aguda, emergências clínicas e pediátricas.
Por dia, o hospital chega a atender uma média de 250 pacientes, chegando a oito mil por mês, tendo um gasto mensal de R$ 11,5 milhões por mês. Geraldo Medeiros explica que 30% desses casos são clínicos e não precisariam vir para o Trauma. A unidade é referência para 203 municípios da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.
O diretor do Trauma informou que a demanda excedente termina aumentando os custos e prejudicando os casos mais graves. “Vamos fazer uma triagem rigorosa e transferir os demais serviços para outros hospitais da cidade”, ressaltou. Pacientes com câncer, por exemplo, passarão a ser atendidos no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP); os que tiverem doenças infectocontagiosas como tuberculose e hepatite vão para o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC).
Do: Jornal da Paraíba