Suspeito de matar optometrista em CG já foi identificado; Polícia trabalha com hipótese de execução

assalto-revolver-violência-assassinatoUm albergado que não volta para o presídio do Monte Santo, em Campina Grande, desde outubro é o suspeito do assassinado do optometrista Moacir Olímpio Datas, 56 anos, e o crime pode ter sido uma execução. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (11), em coletiva de imprensa realizada na Central da Polícia Civil. O nome e foto do suspeito foram divulgados para ajudar na busca.

De acordo com o delegado de Roubos e Furtos, Cristiano Santana, a identificação de Tiago Luiz dos Santos da Costa, 22 anos, foi realizada através dos depoimentos de familiares, funcionários do consultório e amigos.

Ele cumpria pena por roubo em regime semiaberto. “Já foi preso por crime patrimonial e quebrou o albergue em outubro, por não ter voltado ao Monte Santo. Logo após o cometimento do crime, ele teria se evadido de Campina Grande, então a importância de chamar vocês aqui é pedir o auxilio para denúncia via 197”, falou o delegado.

Cristiano Santana afirmou que já existia uma notificação do sistema prisional no sentido de pedir a prisão de Tiago, mas que ainda não foi deferida. Apesar de ter anunciado o assalto, a polícia suspeita que ele pode ter cometido uma execução, já que o carro que esperava tinha a placa clonada. O suspeito pegou os relógios de um funcionário e da vítima, além de anéis e o celular do optometrista e insistia por dinheiro.

A Polícia Civil acredita em uma possível execução em razão também do horário, já que Tiago Luiz dos Santos da Costa teria chegado ao local por volta das oito horas da manhã, início do expediente. “Há um indicativo de que ele tinha algumas informações privilegiados do local, até porque é um local de difícil acesso, foge até do padrão desse tipo de crime patrimonial porque dificulta a fuga, já que tem que se pegar elevador, então são várias circunstâncias que fogem do padrão. Ele recebeu algum tipo de informação sobre a rotina do estabelecimento, informação essa que por outro lado, é um pouco contraditória, porque o estabelecimento havia acabado de abrir, então um valor mais vultoso pela lógica seria mais no final da manhã e não naquele horário”, explicou o delegado Cristiano Santana.

Jornal da Paraíba

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