Apesar de aumento de 150% nos recursos em 2018, saúde em São V. do Seridó não acerta o passo e parte da oposição finge que não vê

AUMENTO SAÚDEPARAÍBA GERAL – Os relatos são de dificuldades, segundo gestores e aliados, os recursos da saúde em 2018 não foram suficientes para custear as despesas da saúde, pelo menos este é o discurso falado em São Vicente do Seridó, cidade do Seridó paraibano, distante 192 km da Capital João Pessoa.

O que se esquecem de relatar é que, se comparado ao ano 2017, as receitas do Fundo Municipal de Saúde de São Vicente do Seridó-PB, tiveram um acrescimo de 150%, ou seja, mais que dobraram as receitas em 2018, se comparado a 2017.

Apesar das receitas da saúde em São Vicente do Seridó-PB, ter saltado de R$ 2.9 milhões em 2017, para R$ 4.4 milhões em 2018, o setor está enfrentando uma situação de precariedade. Paciente de alta tem que esperar a chegada de uma emergência para aproveitar a viagem. Segundo relatos de funcionário da saúde, a ordem da gestão municipal é economizar, e para isto, a partir das 22h, carro só em extrema necessidade.

Outro fato marcante é que, apesar dos elevados recursos, equipamentos caros que existem no hospital, estão se “enferrujando”, pois sem utilização, para economizar, equipamentos como a máquina de Raio X, está encostada sem ser utilizada pela população.

Outra evidencia da precariedade na saúde de São Vicente do Seridó, é a comunidade rural do Açudinho, que segundo matéria do site HELENOLIMA.COM, já teria mais de 8 (oito) meses sem médico no PSF e sem Agente Comunitário de Saúde na comunidade que é bastante habitada.

O problema com a saúde em São Vicente do Seridó-PB, vem passando por dificuldades desde a gestão do ex-prefeito Chico Berto (DEM), que segundo populares, a situação também era muito precária, onde além da falta de veículos, a falta de médicos e atendimento nas comunidades rurais era uma constante.

Como percebemos, pouca coisa mudou de lá para cá em algumas áreas e uma delas é a saúde, resta saber se o problema de gestão parte de quem, pois certamente de falta de recursos não é.

Da redação Paraíba Geral

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