Apesar de inúmeros fatos de cunho jornalístico ocorrerem no estado da Paraíba diariamente durantes os últimos dais, o caso de maior repercussão desde a semana passada, é o desentendimento envolvendo a jornalista Pâmela Bório e a Babá do seu filho, Indaiá Moreira, ocorrido na quarta-feira (03/06).
Leia mais notícias no Paraíba Geral
O caso ocorreu na Orla da Capital João Pessoa no bairro do Cabo Branco. A ex-primeira dama da Paraíba, a jornalista Pâmela Bório e a senhora Indaiá Moreira (Babá), se acusam após um desentendimento ocorrido entre elas.
A briga foi parar na delegacia, onde ambas registraram ocorrência. Após ser intimada duas vezes para depor e não atender as intimações, a Jornalista foi conduzida coercitivamente pela polícia no início da noite desta segunda-feira (08/06), para prestar esclarecimentos sobre os fatos e esta ação policial apimentou mais ainda a já conturbada situação.
Pâmela passou a fazer declarações que tem notadamente como alvo o pai do seu filho, o atual governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, além de afirmar claramente que a máquina estatal estaria sendo utilizada contra ela.
O fato é que, a história digna de um roteiro de novela mexicana, já está passando dos limites do desentendimento entre patrão e empregado, ou até mesmo de farpas entre um ex-casal (marido e mulher).
Nesta terça-feira (09/06), o tema foi amplamente debatido na Assembléia Legislativa da Paraíba e a clara conotação política do assunto já pode ser observada pelas declarações de alguns políticos profissionais de plantão.
Por outro lado, a deputada estadual, Camila Toscano (PSDB), presidente da Comissão da Mulher na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), disse nesta terça-feira (09/06), que a Comissão está à disposição da ex-primeira dama do Estado, caso ela procure o apoio. “Estamos à disposição dela e de qualquer mulher que se sinta ameaçada, coagida e que não encontre na polícia ou na justiça o apoio necessário”, disse a deputada.
A verdade é que, tem muita gente de olhos e ouvidos bem abertos às declarações da jornalista, que conviveu dentro do poder e conhece os bastidores que antecedem a atuação de Ricardo Coutinho como governador.
Difícil é acreditar que o sentimento da oposição a RC, agora seja de mera solidariedade com a ex-esposa que diga-se de passagem, verdadeiramente, se sente acuada diante de um adversário tão grande, alguém que há relativamente pouco tempo dividia os mesmos espaços com sentimentos antagônicos aos atuais.
Um chavão popular muito conhecido dos paraibanos que agora cabe ser lembrado, desde os tempos em que a minha saudosa avó materna falava; “em briga de marido e mulher, se queima quem meter a colher”. Não que eles ainda sejam, ou que venham a tornar a ser, mas, pelo fato de que, este é um tema estritamente particular, que diz respeito a vida privada, seja relacionado entre as queixosas, ou entre o ex casal.
Resta saber, com tantos problemas a serem debatidos, como por exemplo, a segurança e a crise hídrica, para que tantos holofotes? Qual a relevância desta ‘comédia pastelão’ para os paraibanos?
Da redação Paraíba Geral
Imagem: Ilustrativa da Inernet