Aesa fará medição hoje para saber qual dia as águas da transposição chegarão a Campina

IMG_1342Uma nova medição da vazão presente nas águas da transposição do Rio São Francisco que chegam à Paraíba, na próxima semana, irá definir se haverá ou não mudança no cronograma para que o volume chegue ao açude Boqueirão, que abastece Campina Grande e região.
Segundo o presidente da Aesa, João Fernandes, pelo prazo inicial, as águas deveriam chegar até o dia 25 de abril, mas problemas posteriores podem atrasar o calendário.

“Na segunda-feira eu mando medir e na terça-feira tenho uma posição. Se eles cumprirem os 9 m³/s tenho como dizer quando vai chegar. O rio está sendo preparado aproveitando a umidade das chuvas”, disse. João Fernandes lembrou que problemas como o rompimento em Barreiros e o dano em uma das bombas na EBV6 causaram esses transtornos. “Nós não alteramos o cronograma porque fizemos uma coisa pensada. Pedimos 30 a 45 dias e isso dá até o dia 25 de abril. Não sei se precisaremos alterar o prazo porque, infelizmente, o máximo que nos deram até agora foi 3 m³/s nestes 20 dias”, explicou.

Ainda de acordo com o presidente da Aesa, o Ministério da Integração estaria agindo para conseguir atender à demanda e cumprir o cronograma. “Eles estão trabalhando para ver se passam a nos dar 4,5 m³/s na primeira bomba e 4,5 m³/s na segunda. Se ele cumprirem isso daqui para segunda eu acho que não precisaremos alterar o prazo, mas for preciso alterar a gente comunica. Fomos prejudicados pela bomba, mas beneficiados pela chuva que caiu no leito do rio. Não é hora de avaliar isso”, acrescentou.

O Ministério da Integração Nacional informou recentemente que iria liberar o fornecimento de 4,5 metros cúbicos por segundo (m³/s) de água do Rio São Francisco no leito do Rio Paraíba. A vazão era até então de apenas 2m³/s, muito inferior aos 9m³/s necessários para a água chegue a Campina Grande dentro do prazo de 45 dias a partir da inauguração do Eixo Leste, no dia 10 de março.

O presidente da Aesa reforçou a importância da abertura da caixa de descarga de Camalaú fazendo com que as águas da transposição sigam para o açude de Boqueirão. ” Autorizamos a descarga de Camalaú e deve estar saindo uns 650 liros/s, que é igual a quantidade que sai de Boqueirão para Campina”, disse João Fernandes.
Com o Giro PB

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