Neste sábado (27/06), fizeram exatamente quatro meses que a voz do radialista Ivanildo Viana foi silenciada a tiros, fato ocorrido em uma movimentada rodovia nas proximidades da Capital João Pessoa.
Leia mais sobre o assassinato de Ivanildo Viana
O ato criminoso não foi apenas contra a pessoa física, foi um atentado contra a liberdade de expressão, um duro golpe nos que fazem imprensa paraibana, tanto que, um grupo de jornalistas publicaram um “Manifesto pela paz e a liberdade de expressão na Paraíba”.
De nada adiantou, depois de quatro longos meses, a polícia não tem uma resposta, nem mesmo uma desculpa. O crime que silenciou Ivanildo já está ‘esquecido’ e ele se tornou apenas mais um número na estatística de guerra que o nosso estado coleciona.
Alguns criticam a imprensa por “contar os mortos”, vítimas de assassinato na Paraíba, mas, o que podemos contar, se não as mais de 8500 pessoas que foram assassinadas na paraíba, entre os anos 2010 e 2015. Em uma guerra o que se conta são os mortos e é isso o que a Paraíba vem enfrentado, uma verdadeira e sangrenta guerra, tendo como principal instrumento bélico a ineficiência do estado.
Lamentavelmente não gostaríamos de contar os mortos, nem mesmo os que tiveram os seus algozes “punidos”, gostaríamos mesmo, era de contar que a segurança da Paraíba é eficiente e que consegue proteger as famílias, entretanto, noticiar isto hoje, seria uma grande mentira.
A imprensa continua de LUTO e lutando para que a justiça seja feita.
Da redação Paraíba Geral
Foto: Reprodução da Internet