Rússia, China, África do Sul e Guiné Equatorial se uniram este sábado, 26, para se opor à pressão norte-americana no Conselho de Segurança da ONU. O governo americano estava pedindo que o Conselho expressasse total apoio à Assembleia Nacional da Venezuela como a única “instituição democraticamente eleita” do país. A Rússia acusou Washington de apoiar uma tentativa de golpe, colocando a Venezuela no centro de um duelo geopolítico crescente.
A decisão acontece antes da reunião dos 15 membros do órgão, marcada para este sábado, 26, a pedido do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo. A reunião foi convocada depois de os Estado Unidos e vários países da região reconheceram o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como chefe de Estado e conclamou o presidente Nicolas Maduro a abrir mão do cargo.
Ainda este sábado, representantes de Espanha, Alemanha e França deram oito dias para Maduro convocar “eleições limpas e democráticas”. Caso o prazo não seja respeitado, os três países reconhecerão Guaidó como presidente interino.
FONTE: O GLOBO