O número de mortes em acidentes de trânsito, por ano, na Paraíba, aumentou 126% em um período de 12 anos, passando de 439 casos em 2001 para 994 casos em 2012. E quando não há óbito, o tratamento de cada ferido no trânsito custa, atualmente R$ 68 mil aos cofres públicos do Estado.
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Somente no ano de 2012, foram gastos R$ 366,6 milhões com os 994 mortos e no tratamento de 4.379 feridos e mortos. Os dados são do Relatório da Segurança Viária 2014, publicado ontem, que analisou os dados de acidentes de trânsito do Brasil, entre 2001 e 2012.
Campina Grande é a cidade de trânsito mais violento, considerando a proporção entre o número de mortes e a quantidade de habitantes. Bayeux é a mais tranquila.
O número de feridos oscila em todo o período pesquisado, apresentando redução de mais de mil vítimas, nos últimos três anos. Mas, a incidência de mortes oscilou entre os anos de 2001 e 2006 e passou a subir, a partir de 2006. Para os pesquisadores do Observatório Nacional de Segurança Viária, o aumento na violência dos acidentes é uma tendência nacional e chega à incrível marca de 453.779 vítimas nos 12 anos estudados. Um dos capítulos do estudo foi destinado a analisar a segurança viária nos municípios. Para criar um ranking das cidades mais violentas, os pesquisadores levaram em conta a taxa de óbitos para cada 100 mil habitantes. As três cidades mais violentas da Paraíba foram Campina Grande (62,1 mortes/100mil hab), Conde (45,1) e Sousa (36,1). As três melhores são Bayeux (6,0), São Bento (6,3) e Rio Tinto (8,5).
Correio da Paraíba