Sobe para 65 o número de mortos em Brumadinho (MG); 279 estão desaparecidos

brumadinho-1-e1548587184226Subiu para 65 o número de mortes confirmadas em decorrência do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG). A informação foi divulgada pelo coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, pouco antes das 20h desta segunda-feira (28). 

O IML (Instituto Médico Legal) confirmou a identificação de 31 corpos (veja a lista abaixo). Outros 34, portanto, ainda aguardam identificação.

Pelo segundo dia de buscas consecutivo, nenhum sobrevivente foi encontrado.

Até o momento, 279 pessoas continuam desaparecidas, segundo os bombeiros. Outras 192 foram resgatadas, número que permanece o mesmo desde sábado (26), um dia após a tragédia.

O boletim anterior, divulgado às 10h30 desta segunda, dava conta de 60 mortos e 292 desaparecidos.

Ao longo desta segunda, os bombeiros trabalharam para acessar o interior de um ônibus encontrado na noite de domingo (27) nas imediações da área administrativa da Vale. O veículo foi soterrado pela lama da barragem.

O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, informou que dois corpos foram retirados do local. Ainda não se sabe se havia mais gente no veículo –os bombeiros continuarão realizando buscas nessa área até as 22h. No sábado (26), outro ônibus da Vale foi encontrado com dez mortos.

Aihara afirmou, ainda, que os bombeiros encontraram nesta segunda vítimas que possivelmente estavam no refeitório da empresa no momento da ruptura da barragem. “O número [de mortes confirmadas] da manhã de amanhã já deve aumentar”, pontuou, considerando a quantidade de pessoas que se encontravam no refeitório.

Essas vítimas, segundo ele, foram encontradas em uma região a cerca de 800 metros de onde a construção originalmente foi construída. Ontem, o tenente disse acreditar na possibilidade de que o refeitório tivesse sido arrastado devido à força da lama da barragem.

Aihara disse ainda que, nesta segunda, o trabalho dos bombeiros foi “muito prejudicado” devido à circulação de notícias falsas de que sobreviventes estariam isolados em zonas de mata.

“Imediatamente, deslocamos equipes para essas áreas. Nada foi constatado. Essa situação aconteceu pelo menos 3 vezes”, afirmou.

FONTE: NOTICIAS UOL

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