Temer libera R$ 2 bilhões e deixa mais R$ 3 bi para 2018 para que prefeitos convençam deputados a votar na reforma da Previdência

Dinheiro público corrupcaoSem condições de aprovar a Reforma da Previdência ainda este ano, o governo pode adiar para fevereiro, logo após o recesso parlamentar e para reforçar as estratégias, o presidente Michel Temer decidiu agradar aos prefeitos e anunciou durante evento no Palácio do Planalto, realizado nesta quarta-feira (13), a liberação de R$ 2 bilhões em Auxílio Financeiro ainda este ano para as prefeituras. 

Em troca do auxílio financeiro, Temer que que os prefeitos convencessem os deputados a votar favorável a reforma da previdência. 

Na ocasião, Temer disse aos prefeitos presentes: — Eu peço para que os senhores, a partir de agora, que façam contatos com colegas deputados e senadores e digam: “olha, a sociedade quer e precisa disso”. Eu peço isso com muito empenho — disse, prometendo mais ajuda às prefeituras.

O governo parece está disposto a gastar mais que o que pode economizar para aprovar a reforma da Previdência, Michel Temer acredita que os prefeitos tenham condições de pressionar os deputados para que eles votem em favor das mudanças nas regras de aposentadoria e já prometeu que serão liberados mais R$ 3 bilhões para as prefeituras em 2018, caso a reforma seja aprovada.

A CNM – Confederação Nacional dos Municípios, apresentou outros pleitos ao Presidente Temer, como o projeto que cria piso para os agentes comunitários de saúde que deve onerar ainda mais as administrações municipais. Ele destacou que é necessário mostrar aos parlamentares os impactos que o projeto deve gerar para a União e para os Municípios. Sobre o Piso do Magistério, ele criticou a forma de reajuste e apontou para a importância de mudar esse critério.

As negociações para a Reforma da Previdência estão entrando em temas diversificados, como salário do Magistério, Piso dos Agentes Comunitários de Saúde e a liberação de mais recursos para as prefeituras.

Da redação Paraíba Geral com Informações O Globo e CNM.
Foto: Reprodução da Internet

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