Vaqueiros da Paraíba participam de movimento em Brasília

Movimento nacional pró-vaquejada acontece em Brasília nesta terça (25)

mariadapaz_015aaVaqueiros e trabalhadores de vaquejadas da Paraíba e de outras regiões começaram a chegar no Distrito Federal nesta segunda-feira (24) para participar de protesto junto ao Congresso Nacional em defesa da prática das vaquejadas. O protesto ocorre nesta terça-feira (25) após a ocorrência de várias manifestações realizadas nos Estados contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que visa tornar prática esportiva ilegal em todo o País.

Segundo estima a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVQ), cerca de 500 caminhões de vaquejadas devem chegar a Brasília até amanhã (data do evento). Da Paraíba, espera-se que venha 70 caminhões.

Hoje a tarde, Roberto Nóbrega que é assessor do deputado federal Wellington Roberto (PR) esteve recepcionando vaqueiros da região do cariri paraibano.

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A vaquejada é uma tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo dentro de uma área estabelecida e marcada por cal. Segundo as regras do esporte, a derrubada só é considerada válida se o boi cair, ficar com as 4 patas para cima e se estiver na área delimitada. Dependendo do local da queda, pontos são somados ou não a dupla que concorre com dezenas de outros vaqueiros em cada categoria.

A Associação Brasileira de Vaquejada (ABVQ), argumenta que a decisão do STF “não acompanhou a evolução e adaptação do esporte”, uma vez que este esporte não causaria mais sofrimentos ao animal. Defendem também o fato dos empregos que a modalidade gera.

O regulamento de bem-estar animal da ABVQ tem previsto que cavalos e gados que participam das competições não passem fome nem sede, que tenham situações de estresse, medo e ansiedade minimizadas e que tenham áreas adequadas para descanso, por exemplo.

Alguns estados firmam ainda termos com os Ministérios Públicos e regulamentam outras ações, como a proibição do uso de luvas com pregos, parafusos ou objetos cortantes; a proibição de bater no animal, de dar choque, usar esporas ou chicotes, entre outras práticas.

 

Ivanilson Gouveia
Fotos: Ascom/GabWR

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